sábado, 2 de julho de 2011

Ida

“a água do chuveiro de manhã estava fria, era quase madrugada, era inverno, não, hoje ela não iria para a rotina maçante de todos os dias, acertava os últimos detalhes com o coração em hiato, com a cabeça incansável, estava tudo certo, amanhecia na janela, estava fresco, o dia acontecia normal com os seus ruídos tão bem conhecidos, se sentia alheia. A pouco tomaria a estrada que mostra o longe das coisas, seus olhos decerto brincabrilhavam, se sentia feliz era assim que sempre via o novo, o rumo...”
Assim me sinto hoje... quando nos falarmos novamente estarei no lá e você no acolá. "moça eu não vou precisar ler na tua mão pra saber que você não vai voltar pra vida maluca das pessoas do mundo das formigas tentando se esconder da chuva". Um abraço fulero!


R.

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